Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 21 de Outubro de 2015 às 16:21

Justiça abre investigação sobre denúncia de espionagem ilegal

A Justiça da Argentina abriu ontem uma investigação sobre a denúncia de espionagem do Exército do país a opositores, celebridades e jornalistas críticos ao governo da presidente Cristina Kirchner. A acusação foi feita pelas deputadas Laura Alonso e Patricia Bullrich, do PRO (Proposta Republicana), partido do candidato opositor Mauricio Macri. O conteúdo foi publicado nos jornais "Clarín" e "La Nación", críticos ao governo.
A Justiça da Argentina abriu ontem uma investigação sobre a denúncia de espionagem do Exército do país a opositores, celebridades e jornalistas críticos ao governo da presidente Cristina Kirchner. A acusação foi feita pelas deputadas Laura Alonso e Patricia Bullrich, do PRO (Proposta Republicana), partido do candidato opositor Mauricio Macri. O conteúdo foi publicado nos jornais "Clarín" e "La Nación", críticos ao governo.
Em entrevista à rádio Vorterix, um dos juízes responsáveis pelo processo, Sebastián Casanello, afirmou ter pedido "medidas instrutoras" para o início da ação judicial, que correrá em segredo de justiça. Ele disse não ter recebido ainda a lista apresentada pelas deputadas à imprensa. O magistrado ainda criticou as legisladoras por revelarem informações que podem prejudicar a investigação, como os locais onde teriam ocorrido as espionagens.
Além de Sandra Arroyo Salgado, ex-mulher do promotor Alberto Nisman, encontrado morto em janeiro, aparecem nas listas os cinco presidenciáveis da oposição Mauricio Macri, Sergio Massa, Margarita Stolbizer, Nicolás del Caño e Adolfo Rodríguez Saá , além de deputados e governadores opositores a Cristina.
O Exército também teria espionado dezenas de jornalistas críticos ao governo, como Jorge Lanata, Nelson Castro e Luis Majul, e celebridades, como os apresentadores Marcelo Tinelli e Mirtha Legrand.
Ontem, o governo continuou negando que a espionagem ilegal exista. O chefe de inteligência da Argentina, Óscar Parilli, disse que não existe espionagem interna no país e acusou seu antecessor, Jaime Stiuso, de ter conduzido o plano. "Podem usar tranquilamente o telefone que não os escutamos. Nós não fizemos isso, não fazemos e nem vamos fazer. Isso, sim, foi feito por Stiuso, e o denunciamos", disse ao jornalista Jorge Rial, um dos supostamente espionados.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO