Três cientistas foram agraciados com o Prêmio Nobel de Química deste ano por estudos para mapear como as células reparam o DNA danificado. A descoberta possibilitou o desenvolvimento de novos tratamentos para o combate ao câncer, entre outros avanços, apontou a Real Academia de Ciências da Suécia.
O trabalho de Tomas Lindahl, da Suécia, Paul Modrich, dos EUA, e Aziz Sancar, que tem cidadania turca e norte-americana, resultou numa caixa de ferramentas para reparos do DNA e salvaguardar a informação genética. "O trabalho deles forneceu um conhecimento fundamental sobre como uma célula viva funciona", diz o comunicado da academia sueca.
Lindahl é professor emérito da Cancer Research UK, no laboratório Clare Hall, na Inglaterra. Modrich é professor de Bioquímica na Duke University School of Medicine, em Durham, Carolina do Norte; e Sancar leciona Bioquímica e Biofísica na University of North Carolina School of Medicine em Chapel Hill, também na Carolina do Norte.
O valor concedido aos vencedores é de 8 milhões de coroas suecas (US$ 953.500). Hoje, será divulgado o Nobel de Literatura; amanhã, o da Paz; e, na segunda-feira, o de Economia.