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Geral

- Publicada em 27 de Outubro de 2015 às 18:42

Projeto-piloto da ANS conseguiu reduzir taxa de cesarianas em 8% desde março

Um projeto da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement, iniciado em março, conseguiu reduzir em oito pontos percentuais a taxa de cesarianas realizadas nos 42 hospitais públicos e privados participantes da iniciativa. De acordo com balanço divulgado ontem, o índice de parto cesáreo nessas unidades de saúde passou de 80,1%, em 2014, para 72,8% em setembro deste ano. "Em seis meses, conseguimos, nesses hospitais, reverter o aumento de cesarianas que tivemos ao longo dos últimos 10 anos", diz Martha Oliveira, diretora de desenvolvimento setorial da ANS.
Um projeto da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement, iniciado em março, conseguiu reduzir em oito pontos percentuais a taxa de cesarianas realizadas nos 42 hospitais públicos e privados participantes da iniciativa. De acordo com balanço divulgado ontem, o índice de parto cesáreo nessas unidades de saúde passou de 80,1%, em 2014, para 72,8% em setembro deste ano. "Em seis meses, conseguimos, nesses hospitais, reverter o aumento de cesarianas que tivemos ao longo dos últimos 10 anos", diz Martha Oliveira, diretora de desenvolvimento setorial da ANS.
Ela se refere à taxa de cesáreas realizadas na rede privada brasileira. Em 2005, 75,5% dos nascimentos ocorreram pelo parto cirúrgico. Em 2015, o índice subiu para 85,5%. A queda na taxa de cesarianas só foi observada, por enquanto, nos hospitais participantes do projeto-piloto, batizado de Parto Adequado. Juntos, os 42 hospitais que integram o programa realizam 85 mil partos por ano, 6% do total feito no Brasil. "A ideia é que, após a conclusão do projeto, essas práticas sejam disseminadas para os demais hospitais", explica Martha. O projeto termina em setembro de 2016.
De acordo com Rita Sanchez, coordenadora da maternidade do Einstein e obstetra do projeto, foram implantados três conjuntos de medidas nos hospitais para tentar reverter as altas taxas de cesáreas. O primeiro foi propor melhorias na estrutura física e de recursos humanos das unidades de saúde.
"Tinha hospital sem espaço adequado para receber a gestante ou o acompanhante, ou então não havia médico plantonista ou enfermeiras obstetras. Agora estão contratando esses profissionais. Essas mudanças são necessárias porque não adianta só aumentar o número de partos normais se não tiver segurança", diz ela. Os outros dois pilares de medidas foram a capacitação e a conscientização dos médicos, com revisão de literatura e cursos, e das gestantes.
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