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- Publicada em 06 de Outubro de 2015 às 21:57

Ritter minimiza o corte de verbas ao fundo de saúde de Porto Alegre

Suzy Scarton
O Ministério da Saúde anunciou, na sexta-feira, a suspensão da transferência de R$ 9.617.750,00 ao Fundo Municipal de Saúde de Porto Alegre. O montante era destinado ao pagamento de leitos de enfermaria clínica de retaguarda, ou seja, vagas para atendimento de pacientes de urgência e emergência em três hospitais. A Santa Casa terá um corte de R$ 4 milhões; o Parque Belém, de R$ 2 milhões; e o Beneficência Portuguesa, também de R$ 2 milhões.
O Ministério da Saúde anunciou, na sexta-feira, a suspensão da transferência de R$ 9.617.750,00 ao Fundo Municipal de Saúde de Porto Alegre. O montante era destinado ao pagamento de leitos de enfermaria clínica de retaguarda, ou seja, vagas para atendimento de pacientes de urgência e emergência em três hospitais. A Santa Casa terá um corte de R$ 4 milhões; o Parque Belém, de R$ 2 milhões; e o Beneficência Portuguesa, também de R$ 2 milhões.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) explica que, no ano passado, Porto Alegre havia se habilitado a expandir a rede de atendimento de urgência e emergência. A Santa Casa tinha se comprometido a oferecer mais 127 leitos de retaguarda e outros 70 qualificados. Para abri-los e mantê-los, receberia, por mês, R$ 372.300,00. No entanto, o hospital só abriu, efetivamente, 79 leitos de retaguarda e 48 qualificados. O mesmo ocorreu nos outros dois estabelecimentos. O Beneficência Portuguesa deveria ter instalado 36 novos leitos de retaguarda e 29 qualificados, com investimento de R$ 209.418,00. Na prática, somente 17 de cada tipo foi implantado. O mesmo ocorreu no Parque Belém. Comprometido a abrir 35 leitos qualificados, só conseguiu oferecer 18. Para o hospital da Zona Sul, o repasse seria de R$ 219.270,00. A SMS já havia sido avisada da situação em janeiro, quando o ministério informou sobre a discrepância entre a quantidade de leitos prometidos e a de leitos reais.
De acordo com o secretário municipal da Saúde, Fernando Ritter, os cortes das verbas não impactam o atendimento à população nesses estabelecimentos. "O ministério removeu o valor que seria repassado como incentivo. Não impacta em nada, porque os hospitais nunca receberam. São leitos que nunca existiram", explica.
Ritter afirma que falta de recursos humanos e inaptidão para realização de obras foram usados como justificativa para que as vagas não tenham sido abertas. "Vamos entrar em contato com o ministério, pedindo que eles reconsiderem a suspensão do repasse. Enquanto isso, falaremos com os gestores dos hospitais para estimular a abertura desses leitos."
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