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Corrupção no Futebol

- Publicada em 21 de Outubro de 2015 às 18:14

Ricardo Teixeira e Beckenbauer estão sob investigação pela Fifa

Ex-presidente da CBF afirma que não teme nenhum inquérito

Ex-presidente da CBF afirma que não teme nenhum inquérito


ORLANDO KISSNER/AFP/JC
O Comitê de Ética da Fifa informou ontem que Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, e o ex-jogador alemão Franz Beckenbauer estão na lista de investigados pela entidade. Os dois, conforme o comunicado, teriam violado o código de ética da Fifa. Ángel María Villar Llona, Worawi Makudi, Jeffrey Webb, Amos Adamu, Eugenio Figueredo e Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol, também estão sob investigação.
O Comitê de Ética da Fifa informou ontem que Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, e o ex-jogador alemão Franz Beckenbauer estão na lista de investigados pela entidade. Os dois, conforme o comunicado, teriam violado o código de ética da Fifa. Ángel María Villar Llona, Worawi Makudi, Jeffrey Webb, Amos Adamu, Eugenio Figueredo e Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol, também estão sob investigação.
O ex-presidente da CBF disse ontem que não teme nenhum tipo de investigação. "É sobre a Copa no Catar, até porque para 2018 eu votei na Espanha e não na Rússia", justificou o ex-cartola. O dirigente afirmou que o rumo dos inquéritos mudou depois que ele deu uma entrevista, em junho, para explicar sobre o acordo feito para que a Espanha fosse eleita sede da Copa do Mundo de 2018.
No fim das contas, a Rússia acabou vencendo a eleição. "A América do Sul votou no Catar. E por quê? Porque, para 2018, o Catar ficou encarregado de conseguir votos para a Espanha, como de fato conseguiu. E nós, da América do Sul, e mais a Espanha, decidimos que, em troca, daríamos apoio ao Catar", explicou.
O Comitê de Ética confirmou ainda que há processos em curso contra Joseph Blatter e Michel Platini, presidente da Uefa, pelo pagamento de 2 milhões de francos suíços feitos pelo mandatário da Fifa ao francês em fevereiro em 2011. O comitê tem até 90 dias para concluir a investigação de Blatter, Platini e de Jérôme Valcke, afastado das funções de secretário-geral por suspeita de envolvimento em um esquema de venda de ingressos.

Sul-coreano diz que candidatura está sendo sabotada

Suspenso por seis anos como resultado de uma investigação do Comitê de Ética da Fifa que apurou irregularidades envolvendo os países que se candidataram a sediar as Copas do Mundo de 2018 e 2022, o sul-coreano Chung Mong-Joon acusa a entidade de ter sabotado a sua candidatura à presidência do organismo que controla o futebol mundial, cuja próxima eleição está marcada para 26 de fevereiro de 2016.
Magnata da Hyundai e um dos ex-vice-presidentes da entidade, Mong-Joon divulgou ontem um comunicado no qual diz que o Comitê de Ética ainda não apresentou razões por escrito para justificar a punição anunciada há duas semanas, sendo que o dirigente fracassou em sua tentativa de obter uma liminar em um tribunal de Zurique para suspender a decisão que o baniu do futebol por seis anos.
Com o apoio de Mong-Joon, a Coreia do Sul foi uma das candidatas a abrigar o Mundial de 2022, em disputa que acabou sendo vencida pelo Catar.