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- Publicada em 20 de Outubro de 2015 às 22:45

A Série B começa agora

O Brasil de Pelotas resgatou uma das várias vagas a que o Rio Grande do Sul teria direito nas séries A e B, se não estivéssemos tão limitados apenas à dupla Grenal. Uma coisa é certa: se o Xavante não progredir, dentro e fora do campo, ano que vem todo o heroísmo de 2015 estará esquecido, e o clube, de volta à Série C. Há anos nosso futebol está na descendente: os dois grandes de Caxias só caíram, desde a Série A até onde estão. Sei da disposição dos dirigentes de melhorar estádio e elenco, mas o Brasil precisa de total mobilização de sua torcida e da comunidade.
O Brasil de Pelotas resgatou uma das várias vagas a que o Rio Grande do Sul teria direito nas séries A e B, se não estivéssemos tão limitados apenas à dupla Grenal. Uma coisa é certa: se o Xavante não progredir, dentro e fora do campo, ano que vem todo o heroísmo de 2015 estará esquecido, e o clube, de volta à Série C. Há anos nosso futebol está na descendente: os dois grandes de Caxias só caíram, desde a Série A até onde estão. Sei da disposição dos dirigentes de melhorar estádio e elenco, mas o Brasil precisa de total mobilização de sua torcida e da comunidade.
Balde de água gelada
Entendo a indignação da torcida gremista: a cada vez que sonha em alçar voos maiores, o time a derruba em campo. A espantosa virada da Chapecoense na Arena leva à reflexão de que o Grêmio bateu no teto: está garantido na Libertadores, em plena recuperação financeira, é quase dono da Arena. Ainda tem um time que, recebendo reforços e com a planificação adequada, pode ser protagonista nas competições que o aguardam em 2016. O duro será fazer tudo isso com pouco dinheiro, de acordo com a cartilha de Bolzan: sobram-lhe créditos, mas ele não pode gastar no futebol.
Zumbi colorado
Quando se pensa que as esperanças morreram, elas renascem com uma vitória como a de domingo, fruto mais da ruindade do Flamengo do que dos méritos do Inter. Mas que não se desprezem as hipóteses de que, na próxima rodada, o Mengão apronte para cima do líder e que o Beira-Rio assista a um tropeço colorado frente ao Joinville. Tudo pode acontecer quando há desespero de quem está às portas da Série B, ou quando existe equilíbrio técnico entre várias equipes que buscam o G-4, todas alternando boas e más jornadas. Exatamente como a campanha que o Inter vem fazendo.
A dupla só assiste
Hoje haverá uma nova rodada, não tão emocionante quanto a anterior, porque então tínhamos dois gaúchos na disputa. Toda a adrenalina da Copa do Brasil está intimamente ligada à fórmula: mata-mata e saldo de gols qualificado. Sendo assim, por que não aplicá-la ao Brasileirão? Ora, porque aí se trata de apontar o melhor time do ano, o que somente se pode avaliar quando todos jogam contra todos, em igualdade de condições. Penso que estamos bem servidos com as duas competições, cada uma com seu regulamento, embora na Copa do Brasil nem sempre vença o melhor.
Pintou campeão
O Atlético-MG não está morto, mas quase. Tudo indica que terá de se conformar com o vice, tamanha a superioridade que o Corinthians vem mostrando, mesmo em gramados que se opõem à sua refinada técnica o da Arena da Baixada, domingo, dificultou mais do que o próprio Atlético-PR. Os méritos desse futebol diferenciado são do gaúcho Tite, que remontou o time com o campeonato andando: a diretoria liberou quatro titulares (mais Petros), desmanchou o trabalho feito desde a pré-temporada e apenas agora saldou débitos de vários meses com o grupo. Tite venceu tudo isso, merece a liderança que conquistou e o título também.
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