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Esportes

- Publicada em 13 de Outubro de 2015 às 13:37

Brasil busca reação diante da fraca Venezuela

Lucas Lima pode ser a surpresa na escalação da equipe no Castelão

Lucas Lima pode ser a surpresa na escalação da equipe no Castelão


RAFAEL RIBEIRO/CBF/DIVULGAÇÃO/JC
O técnico Dunga está cobrando indignação de seus jogadores com a fase inconstante da seleção brasileira. Segundo o comandante, a reação dos atletas da atual geração depois de uma derrota nas eliminatórias, como aconteceu na quinta-feira passada contra o Chile, é bem diferente da geração dele, que disputou as Copas de 1990, 1994 e 1998.
O técnico Dunga está cobrando indignação de seus jogadores com a fase inconstante da seleção brasileira. Segundo o comandante, a reação dos atletas da atual geração depois de uma derrota nas eliminatórias, como aconteceu na quinta-feira passada contra o Chile, é bem diferente da geração dele, que disputou as Copas de 1990, 1994 e 1998.
"Acho que a nossa geração tinha uma reação mais sanguínea. Eu até exagerava um pouco", disse, sorrindo, o treinador. Apesar da pressão pela derrota na estreia do classificatório para a Copa da Rússia/2018 e de precisar vencer a Venezuela hoje, às 22h, em Fortaleza, Dunga sorriu diversas vezes, o que é raro.
Uma das críticas, inclusive de ex-jogadores da seleção, é que há certa passividade da atual geração com relação aos tropeços recentes, como o 7 a 1 sofrido na semifinal da Copa/2014, as duas eliminações seguidas na Copa América e a estreia ruim nas eliminatórias. "A reação deles talvez não seja igual a nossa, mas cobramos isso deles e há reação, há, sim, indignação", afirmou.
A marca dos 7 a 1, segundo Dunga, é uma conta que terá que ser paga, inclusive por ele, que não estava no banco de reservas na partida do Mineirão. "Temos qualidade para reverter toda essa desconfiança que existe. Nós queremos carinho, mas sabemos que o torcedor também quer ver uma boa partida, uma boa vitória", disse.
Dunga só se irritou, levemente, quando questionado sobre as críticas de ex-jogadores, como o ex-atacante Ronaldo, que afirmou que essa é a seleção com menos credibilidade dos últimos tempos. "Eles têm que parar e pensar se não sofreram as mesmas coisas aqui na seleção. Será que não? E têm que se colocar aqui, do nosso lado, como ex-jogadores que são. Muitos deles passaram por vários problemas e conseguiram dar a volta por cima", afirmou.
O treinador não confirmou se fará mudanças no time. No treino de sábado, Dunga testou Filipe Luis no lugar de Marcelo e Lucas Lima no de Oscar, além de Marquinhos, que deve atuar na vaga do machucado David Luiz. Outro teste foi Lucas, do PSG, ocupando a posição de Willian, o que é pouco provável que se repita no início de jogo.
"São alternativas. Você muda muito o time também, e não entrosa. Aí se muda com base no adversário, mudou por causa disso e daquilo. Ao mesmo tempo, não podemos ser pragmáticos para o adversário sempre saber como vamos jogar", disse Dunga.
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