Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Esportes

- Publicada em 08 de Outubro de 2015 às 23:17

Seleção brasileira estreia com derrota em Santiago

Vargas (d) abriu o placar para os donos da casa após cobrança de falta

Vargas (d) abriu o placar para os donos da casa após cobrança de falta


CLAUDIO REYES/AFP/JC
Um dia antes da partida contra o Chile, pela abertura das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, Dunga pediu aos jogadores da seleção brasileira: "temos que atacar como um pugilista". O pedido não surtiu efeito. Sem Neymar, ainda cumprindo suspensão pela Copa América, o time canarinho mostrou um futebol nem um pouco animador e foi a nocaute diante dos atuais campeões sul-americanos. Ao perder por 2 a 0, o Brasil abriu, pela primeira vez, sua participação no torneio classificatório para o Mundial com uma derrota.
Um dia antes da partida contra o Chile, pela abertura das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, Dunga pediu aos jogadores da seleção brasileira: "temos que atacar como um pugilista". O pedido não surtiu efeito. Sem Neymar, ainda cumprindo suspensão pela Copa América, o time canarinho mostrou um futebol nem um pouco animador e foi a nocaute diante dos atuais campeões sul-americanos. Ao perder por 2 a 0, o Brasil abriu, pela primeira vez, sua participação no torneio classificatório para o Mundial com uma derrota.
O primeiro tempo foi morno, com as duas seleções mais preocupadas em fazer um "reconhecimento" do adversário do que buscar o ataque. O Brasil só chegou com algum perigo em um bom chute de Oscar, logo no início - em geral, arriscava conclusões pouco efetivas com o centroavante Hulk. Aos 35, um desfalque: sentindo dores no joelho, David Luiz acabou cedendo a vaga na defesa a Marquinhos. O jogo só foi esquentar aos 42, quando González se livrou da marcação e tocou para Alexis Sánchez, que acertou a trave direita de Jefferson.
Na etapa final, o panorama mudou. O Chile partiu para o ataque e o Brasil, visivelmente desorganizado, acabou sentindo o golpe. Aos nove minutos, mais uma bola na trave, desta vez em arremate de Isla. Aos 22, González chutou raspando e quase inaugurou o marcador. Quatro minutos depois, a superioridade chilena se confirmou quando, em cobrança de falta pela direita, o ex-gremista Vargas apareceu dentro da pequena área e contou com falha de Jefferson para fazer 1 a 0.
Dunga, então, resolveu colocar o Brasil no ataque. O inoperante Hulk foi substituído por Ricardo Oliveira, que até conseguiu arriscar uma conclusão. Mas os problemas da seleção não se limitavam ao centroavante. Aos 44 minutos, Sánchez envolveu toda a defesa brasileira, tabelou com Vidal e, na velocidade, chegou para concluir, fechando o placar.
Vindo de uma eliminação vexatória na Copa América e ainda se ressentindo da histórica goleada de 7 a 1 sofrida diante da Alemanha no Mundial de 2014, o time de Dunga terá muito trabalho pela frente nas eliminatórias. Por sorte, o próximo jogo é, em teoria, mais fácil: na terça-feira, às 22h, a seleção encara a modesta Venezuela, na Arena Castelão, em Fortaleza.
Chile 2 x 0 Brasil
Bravo; Silva (González), Medel, Jara e Isla; Díaz (Vilches), Vidal, Beausejour, Valdivia (Fernández), Sánchez e Vargas. Técnico: Jorge Sampaoli
Jefferson; Daniel Alves, Miranda, David Luiz (Marquinhos) e Marcelo; Luiz Gustavo (Lucas Lima), Elias, Oscar, Willian e Douglas Costa; Hulk (Ricardo Oliveira). Técnico: Dunga
Árbitro: Roody Zambrano (Equador)
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO