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Esportes

- Publicada em 07 de Outubro de 2015 às 22:29

10 seleções, 2 anos, 90 jogos, 4 vagas

A partir de hoje até o final de 2017, dez países sul-americanos jogam em turno e returno por uma vaga na Copa do Mundo da Rússia, em 2018. Pode-se dizer que, há um bom tempo, não se tinha a expectativa de uma eliminatória com seleções tão niveladas e a promessa de enfrentamentos tão parelhos. O favoritismo da Argentina, o bom momento do Chile, a incógnita do Brasil, a imprevisibilidade do Uruguai e a boa geração da Colômbia são alguns ingredientes que dão o tempero para uma competição acirrada. Em dois anos, surpresas podem surgir e dar ainda mais emoção à disputa. Rivalidades regionais, altitude, fanatismo e amor à camisa entrarão em campo em 90 partidas, que decidirão quem vai ao Mundial e quem fica assistindo pela TV.
A partir de hoje até o final de 2017, dez países sul-americanos jogam em turno e returno por uma vaga na Copa do Mundo da Rússia, em 2018. Pode-se dizer que, há um bom tempo, não se tinha a expectativa de uma eliminatória com seleções tão niveladas e a promessa de enfrentamentos tão parelhos. O favoritismo da Argentina, o bom momento do Chile, a incógnita do Brasil, a imprevisibilidade do Uruguai e a boa geração da Colômbia são alguns ingredientes que dão o tempero para uma competição acirrada. Em dois anos, surpresas podem surgir e dar ainda mais emoção à disputa. Rivalidades regionais, altitude, fanatismo e amor à camisa entrarão em campo em 90 partidas, que decidirão quem vai ao Mundial e quem fica assistindo pela TV.

Argentina

Os vice-campeonatos conquistados na Copa do Mundo, no Brasil, e na Copa América, no Chile, não tiram o brilho e o favoritismo dos hermanos como a seleção com mais chances de conquistar a primeira vaga para o Mundial da Rússia em 2018. Liderada pelo craque Messi, que teve toda sua habilidade questionada por parte da nação, a Argentina conta ainda com os gols de Higuaín e Di María. Outra boa opção para Tata Martino é o atacante Tevez. Destaque no Boca Juniors, Carlitos pode ser utilizado como arma para mudar o jogo na segunda etapa.

Brasil

Depois de ficar de fora das últimas eliminatórias por ser sede do Mundial, a seleção brasileira está de volta à disputa. O desafio do técnico Dunga é formar um grupo competitivo e jovem, visando 2018. Dentro de campo, Neymar é a estrela solitária de um time que, ainda que tenha talentos reconhecidos, como Oscar e Douglas Costa, busca um equilíbrio. As presenças de Kaká e Ricardo Oliveira no lugar dos contundidos Philippe Coutinho e Firmino indicam que o técnico conta com jogadores experientes para dar mais solidez a uma equipe em formação e cercada de desconfianças.

Bolívia

A primeira palavra que vem a cabeça de quem acompanha a seleção boliviana é altitude. Os 3.360m da capital La Paz são sempre motivo de críticas dos adversários. No entanto, o desafio de atuar nesta adversidade segue sendo o principal reforço da equipe de Júlio César Baldivieso. O momento não é dos melhores na seleção. O atacante Marcelo Moreno e o volante Ronald Raldes, dois dos melhores jogadores do país, se desligaram por desavenças com o treinador. Restou ao comandante boliviano buscar o que há de melhor nos times locais, como The Strongest e Bolívar.

Chile

Os atuais campeões da América chegam com moral na disputa por uma vaga na Copa. Sob a liderança de Arturo Vidal e Alexis Sánchez, o time comandado por Jorge Sampaoli deixou de ser um coadjuvante e se tornou uma potência no continente. Apostando em um futebol de muita movimentação, marcação forte no campo adversário e intensa troca de passes, o técnico argentino colocou o país no mapa do futebol mundial. Salvo uma grande mudança no panorama atual, uma das vagas sul-americanas para o torneio da Rússia já tem dono.

Colômbia

Com sua mais talentosa geração desde o time de Asprilla, Rincón e Valderrama, que brilhou na primeira metade da década de 1990, a Colômbia de José Pekerman chega com o peso de ter no grupo jogadores que atuam em grandes clubes. Cuadrado (Juventus), James Rodríguez (Real Madrid), Falcao Garcia (Chelsea), Freddy Guarín (Inter de Milão) e Jackson Martínez (Atlético de Madrid) são os principais nomes. Depois de ficar de fora das Copas de 2002, 2006 e 2010, o atual grupo levou o time ao Mundial do Brasil chegando em segundo lugar nas eliminatórias, a apenas dois pontos dos argentinos.

Equador

Sem poder contar com o artilheiro Enner Valencia, machucado, neste início de eliminatórias, os equatorianos apostam na mesma base que participou da Copa do Mundo no Brasil, acrescida de algumas novidades não muito expressivas. Assim como no Mundial do ano passado, o Equador não passou da primeira fase na Copa América no Chile. Com o objetivo de ir à Rússia, o técnico Gustavo Quinteros conta com o bom momento vivido por Frickson Erazo, destaque na zaga do Grêmio, e com a experiência de Antonio Valencia, do Manchester United.

Paraguai

A seleção paraguaia foi uma das forças do continente no final dos anos 1990. Com Chilavert, Gamarra, Arce e companhia, o brasileiro Paulo César Carpegiani levou o time às oitavas de final da Copa da França, em 1998. Daqueles tempos áureos, só restam as lembranças. Hoje, o Paraguai não entra na disputa como um dos principais candidatos a uma das cinco vagas. O time foi o último colocado nas eliminatórias para 2014, com dez derrotas em 16 jogos. A missão do técnico Ramon Díaz é vencer as adversidades e recuperar o prestígio de outrora.

Peru

A última vez que os peruanos disputaram um Mundial foi há exatos 33 anos, na longínqua Copa do Mundo de 1982, na Espanha. Para colocar o país novamente na maior disputa futebolística do planeta, o Peru conta com o treinador argentino Ricardo Gareca, de frustrante passagem pelo Palmeiras. À frente da seleção, Gareca levou o Peru ao terceiro lugar na última Copa América. Muito deste desempenho se deve ao atacante Paolo Guerrero, atualmente no Flamengo. Outro bom jogador do elenco é o atacante André Carrillo, destaque no futebol português defendendo o Sporting.

Uruguai

Depois das críticas em relação ao envelhecimento do time, o experiente técnico Óscar Tabárez tem o desafio, a partir destas eliminatórias, de levar os uruguaios à terceira participação seguida em Copas do Mundo. Depois de um quarto lugar em 2010, a Celeste decepcionou no Brasil e acabou caindo nas oitavas de final. Para conquistar uma das quatro vagas diretas para o Mundial da Rússia, o Uruguai conta com um dos melhores atacantes do mundo: Luis Suárez, companheiro de Messi e Neymar no Barcelona. Ao seu lado, Cavani é outra esperança de bola na rede.

Venezuela

Os venezuelanos deixaram de ser o saco de pancadas do continente. Nas últimas eliminatórias, chegaram em sexto e, por pouco, não foram para a repescagem contra o representante da Oceania. A Venezuela é a única equipe sul-americana que nunca disputou um Mundial. O desafio da equipe, sob a batuta de Noel Sanvicente, é surpreender e tentar brigar por uma das duas vagas restantes (considerando a repescagem), pois, provavelmente, Argentina, Brasil e Chile devem se garantir no torneio. Sem grandes destaques individuais, o time conta com a força do conjunto para figurar bem na competição.
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