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Esportes

- Publicada em 06 de Outubro de 2015 às 19:13

'Havelange manipulava acordos de transmissão'

Um ex-vice-presidente da Fifa sob o mandato de João Havelange acusa o brasileiro de ter tentado esconder os escândalos de corrupção enquanto comandou a entidade máxima do futebol e de ter manipulado os acordos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo. Ontem, o magnata sul-coreano Chung Mong Joon, que concorre à presidência da Fifa, publicou uma série de revelações sobre os bastidores da entidade.
Um ex-vice-presidente da Fifa sob o mandato de João Havelange acusa o brasileiro de ter tentado esconder os escândalos de corrupção enquanto comandou a entidade máxima do futebol e de ter manipulado os acordos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo. Ontem, o magnata sul-coreano Chung Mong Joon, que concorre à presidência da Fifa, publicou uma série de revelações sobre os bastidores da entidade.
Ele é acusado de violar as regras de ética da Fifa ao ter supostamente tentado comprar apoio para que a Coreia do Sul fosse escolhida para sediar a Copa de 2022. Diante de uma iminente suspensão por ter proposto um fundo de US$ 700 milhões, o bilionário, acionista da Hyundai, decidiu trazer à tona os bastidores da entidade.
Chung foi vice-presidente da Fifa por 17 anos, a partir de 1994, e era considerado um dos principais nomes na corrida para as eleições em fevereiro de 2016. Porém, deve ter seu sonho interrompido diante de uma suspensão nos próximos dias.
"Entre 1992 e 2000, Havelange recebeu US$ 50 milhões em propinas por uma empresa chamada ISL", disse. Citando um processo na Justiça suíça, apontou que o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, também foi beneficiado pelos depósitos.
O magnata revela que mesmo Joseph Blatter,  atual presidente e então braço direito do brasileiro, sabia do esquema. "Um dia, Blatter encontrou uma transferência da ISL para uma conta da Fifa com uma mensagem em anexo dizendo que era um pagamento para Havelange. Em vez de abrir uma investigação, ele simplesmente retornou o cheque para a ISL", disse.
Para Chung, que pode pegar 15 anos de suspensão por ter tentado oferecer dinheiro por votos, o tribunal da Fifa não é nada mais que um "capanga" de Blatter para destruir adversários políticos. Além do sul-coreano, o Comitê de Ética também investiga o frânces Michel Platini, presidente da Uefa e também candidato à presidência da Fifa.
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