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Mercado corporativo

- Publicada em 29 de Outubro de 2015 às 21:59

Foco em produtos para pequenos empreendedores

Proprietário de uma petshop, Sant'anna adquiriu um seguro específico para esse tipo de negócio

Proprietário de uma petshop, Sant'anna adquiriu um seguro específico para esse tipo de negócio


ANTONIO PAZ/JC
Depois de ter os vidros da vitrine de sua petshop quebrados três vezes por tentativa de furto, o pequeno empresário Felipe Sant'anna resolveu dar um jeito de reduzir os prejuízos. Por pouco mais de R$ 700,00 ao ano, contratou um seguro específico para petshops, que, além de cobrir os vidros e outros danos, protege a empresa de eventuais acidentes com os cães durante o banho e a tosa. "Só a minha secadora de cachorro custa R$ 6 mil. Com a quebra de um vidro de R$ 1.000,00, o seguro já se pagou", avalia.
Depois de ter os vidros da vitrine de sua petshop quebrados três vezes por tentativa de furto, o pequeno empresário Felipe Sant'anna resolveu dar um jeito de reduzir os prejuízos. Por pouco mais de R$ 700,00 ao ano, contratou um seguro específico para petshops, que, além de cobrir os vidros e outros danos, protege a empresa de eventuais acidentes com os cães durante o banho e a tosa. "Só a minha secadora de cachorro custa R$ 6 mil. Com a quebra de um vidro de R$ 1.000,00, o seguro já se pagou", avalia.
O proprietário da petshop é um dos pequenos e médios empresários que incrementam o bolso e o desenvolvimento do mercado de seguros. Diversas companhias estão preocupadas em criar produtos específicos para segmentos dessa categoria, de acordo com a necessidade de cada setor. Para salões de beleza, é um produto. Para consultórios de dentista, é outro.
Nesse caminho, a customização de produtos para empresas e a flexibilização dos contratos de acordo com o ramo de atuação são uma tendência, como destaca o diretor comercial da Mapfre, Sérgio de Oliveira. Para microempreendedores que montam o seu negócio em casa, como mecânicos, costureiras e sapateiros, a seguradora oferece apólices em que é possível proteger seu patrimônio sem apresentar CNPJ e com preço até 30% mais baixo, quando comparado a um seguro patrimonial tradicional.
A Minuto Seguros oferece produtos diferentes para 13 segmentos de pequenas e médias empresas. Seus clientes são livrarias, salões de beleza, restaurantes e escolas, entre outros. Na visão do sócio-diretor da seguradora Manes Erlichman, a oferta de seguros para esse perfil de consumidores ainda tem muito a avançar. "Quem está construindo sua pequena empresa ainda não tem essa cultura do seguro, mas é tão barato que não vai afetar o negócio", ressalta.
A noção de risco entre os pequenos e médios empresários é desenvolvida aos poucos, a partir do treinamento de corretores, como destaca o vice-presidente de seguros corporativos da Liberty Seguros, Paulo Umeki. A seguradora trabalha com um serviço de geolocalização para auxiliar corretores a encontrar potenciais clientes. Apesar do aumento de mais de 20% na clientela de pequenas empresas neste ano, em comparação com 2014, o segmento de seguros corporativos de patrimônio e responsabilidade civil tende a crescer menos do que nos últimos anos, segundo Umeki, afetado pela crise econômica.
Empresas em que a alma do negócio são os funcionários e não as máquinas, como lojas, por exemplo, têm reforçado a procura por outro tipo de seguro: o de vidas. "É uma forma de reter as pessoas-chave para o negócio", sugere o gerente de produtos e inteligência da Mongeral Aegon, Marcus Marinho.
No acumulado entre março e agosto, a seguradora registrou um aumento de 57,6% na arrecadação referente a novos contratos de seguros de vida em grupo em comparação aos mesmos meses de 2014. A procura desse produto por pequenas e médias empresas também cresce, já que, para elas, os preços são mais competitivos do que para as grandes companhias.
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Empresas investem em previdência para reter talentos

Lopardo diz que empresas de alta tecnologia oferecem mais benefícios

Lopardo diz que empresas de alta tecnologia oferecem mais benefícios


FREDY VIEIRA/JC
O mercado de previdência privada também é impulsionado pelas empresas. Um em cada quatro planos é corporativo, e 3 milhões de brasileiros têm sua previdência atrelada à organização em que trabalham. Em meio a demissões e fechamento de negócios, a previdência corporativa tem atraído especialmente as empresas que investem alto em treinamento de funcionários e desejam reter seus talentos.
"As empresas de tecnologia de ponta são mais agressivas em seus pacotes de benefícios, porque investem muito em quem contratam", explica o gerente comercial da Icatu Seguros, Raul Lopardo. A principal vantagem da previdência corporativa para as organizações é atrair bons profissionais no mercado. Outro benefício é que as empresas lançam seus gastos com previdência privada como despesas operacionais e, assim, diminuem o lucro e os impostos a pagar. "Em torno de 30% do que é investido em previdência volta para os cofres da empresa", diz.
Para os funcionários, as condições de planos empresariais costumam ser melhores do que as de planos individuais, com taxas mais enxutas. A contribuição para a previdência é descontada da folha de pagamento, e alguns planos contam com contribuições da empresa também, chamados de planos instituídos. "Nosso plano instituído habitual inclui 50% de contribuição da empresa e 50% do funcionário, que entra com 5% a 7% do seu salário", explica Lopardo. As regras de funcionamento dos planos são programadas por cada empresa de forma personalizada com a seguradora.
Pequenas e médias empresas também se tornam clientes de previdência em algumas seguradoras. Na Brasilprev, houve crescimento de 47% na arrecadação dos planos corporativos entre janeiro e julho, principalmente motivado pela procura de novas pequenas empresas, de acordo com o superintendente comercial, Mauro Guadagnoli. O grupo lançou um produto específico para esse segmento no final de 2013, que abrange também os dependentes econômicos dos proprietários de negócios.