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Consumo

- Publicada em 29 de Outubro de 2015 às 18:18

Varejo contabiliza queda de 7,4% nas vendas

Desempenho apurado é considerado o pior desde a criação do indicador, em outubro de 2007

Desempenho apurado é considerado o pior desde a criação do indicador, em outubro de 2007


MARCO QUINTANA/JC
As vendas reais do varejo recuaram 7,4% em setembro ante o mesmo mês de 2014, aponta o Índice Antecedente de Vendas (IAV), divulgado pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O desempenho é o pior desde a criação do indicador, em outubro de 2007.
As vendas reais do varejo recuaram 7,4% em setembro ante o mesmo mês de 2014, aponta o Índice Antecedente de Vendas (IAV), divulgado pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O desempenho é o pior desde a criação do indicador, em outubro de 2007.
Todos os segmentos tiveram quedas em setembro, assim como ocorreu em agosto. Em comparação com o mesmo período de 2014, novamente o comércio de bens duráveis apresentou a maior baixa (-12,7), seguido pelos segmentos de semiduráveis (-6,2%) e bens não duráveis (-4,8%).
Em agosto, o IAV-IDV havia registrado queda real de 7,2%. "A deterioração dos pilares macroeconômicos que direcionam o consumo tem influenciado diretamente para baixo o desempenho do varejo desde o 3º trimestre do ano passado", comentou Luiza Helena Trajano, presidente do IDV, em nota distribuída à imprensa.
O setor varejista prevê continuidade na redução do faturamento real. Ante os mesmos meses de 2014, o IAV-IDV aponta para quedas de 2,62% em outubro, 2,26% em novembro e 2,53% em dezembro.
Para bens duráveis, o IAV-IDV aponta recuo para outubro (-3,4%), novembro (-2,9%) e dezembro (-2,1%). Já o segmento de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, artigos esportivos e livrarias, espera reduções de 3,1% em outubro, 5,6% em novembro e 1,9% em dezembro. Por fim, o comércio de bens não duráveis, composto principalmente por vendas de super e hipermercados, serviços alimentares e perfumaria, prevê queda de 2%, 0,5% e 3,1% para os últimos três meses do ano.
Sessenta e seis empresas varejistas de diferentes setores compõem o IDV e fornecem dados para a definição do índice. Fazem parte B2W, Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Lojas Marisa, Magazine Luiza, Spoleto, Tok&Stok, entre outros.

Percentual de famílias endividadas cresce em outubro

O percentual de famílias endividadas no Brasil chegou a 62,1% em outubro deste ano. O percentual é inferior ao registrado em setembro (63,5%), porém maior na comparação com outubro de 2014 (60,2%). Os dados são da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A proporção de famílias inadimplentes, ou seja, que estão com contas ou dívidas em atraso, chegou a 23,1%, o mesmo percentual de setembro, mas superior aos 17,8% de outubro do ano passado. Já o percentual de famílias que não terão condições de pagar as dívidas ficou em 8,5% em outubro deste ano, abaixo dos 8,6% do mês anterior, mas acima dos 5,4% de outubro de 2014. A participação das dívidas com cartão de crédito no total de dívidas subiu de 74,7%, em outubro do ano passado, para 78,5% no mesmo mês deste ano. O tempo médio de atraso das dívidas é de 61,6 dias, segundo a CNC.

Expectativas dos brasileiros sobem 1% em outubro

Com proximidade do Natal, cresce intenção de adquirir itens mais caros

Com proximidade do Natal, cresce intenção de adquirir itens mais caros


MARCO QUINTANA/JC
O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) subiu 1% em outubro na comparação com setembro, atingindo 97,3 pontos, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O resultado reverte parte da queda de 2,6% do mês anterior. "Isso mostra que os brasileiros estão menos pessimistas." Apesar disso, o indicador continua 13,1% menor que o registrado em outubro do ano passado e 11,4% inferior à média histórica, que é de 109,9 pontos.
De acordo com a pesquisa, parte do aumento do Inec é resultado da melhora das perspectivas em relação à inflação e ao desemprego. Em outubro, o índice de expectativa de inflação aumentou 1,1% e o de expectativa de desemprego subiu 5,8% na comparação com setembro. Pela metodologia da pesquisa, quanto maior o índice, maior é o número de pessoas que apostam na queda dos preços e do desemprego nos próximos meses. O documento destaca ainda que, motivados pela proximidade das festas de fim de ano, os brasileiros estão dispostos a aumentar as compras de bens de maior valor. O índice que mede as expectativas em relação às compras subiu 3% em relação a setembro.
Os consumidores, no entanto, estão mais preocupados com suas finanças. O índice de expectativas em relação à renda pessoal caiu 1,3% (quanto menor o indicador, maior é o número de pessoas que espera queda na renda). O índice de endividamento caiu 1,3% e o de situação financeira teve queda de 1,9% na comparação com setembro. A queda nos índices indica aumento de endividamento e piora das condições financeiras, que foi motivada pela crise, na avaliação do economista da CNI, Marcelo Azevedo.

Risco de crédito recua no terceiro trimestre, informa Boa Vista SCPC

O risco de os consumidores que buscam crédito se tornarem inadimplentes recuou 0,3% entre o segundo e o terceiro trimestres de 2015, de acordo com dados da Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). No período analisado, o indicador foi de 97,5 pontos para 97,2 pontos. Esse é o mesmo patamar registrado no terceiro trimestre de 2014.
No indicador, a Boa Vista avalia qual a probabilidade de os consumidores se tornarem inadimplentes, considerando uma amostra dos que buscaram crédito nos últimos 12 meses e a taxa de inadimplência. A empresa aponta que o indicador pode ser utilizado como antecedente da inadimplência dos consumidores brasileiros medida pelo Banco Central. "IRC começou a sugerir que a taxa de inadimplência do Banco Central em 2015 ficará um pouco acima da registrada em 2014, mas deve voltar a cair logo em seguida", informa a instituição.