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Economia

- Publicada em 21 de Outubro de 2015 às 17:40

Reajuste da luz sobrecarrega setor, diz Fiergs

 JANTAR DE COMEMORAÇÃO DOS 60 ANOS DA CÂMARA BRASIL ALEMANHA. NO PLAZA SÃO RAFAEL.    HEITOR MÜLLER, PRESIDENTE DA FIERGS.

JANTAR DE COMEMORAÇÃO DOS 60 ANOS DA CÂMARA BRASIL ALEMANHA. NO PLAZA SÃO RAFAEL. HEITOR MÜLLER, PRESIDENTE DA FIERGS.


GILMAR LUÍS/JC
O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, vê como uma sobrecarga ao setor industrial o novo aumento na tarifa de luz autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a CEEE. O reajuste, de até 7,78%, vale a partir deste domingo. "É mais um revés. O que as empresas podiam fazer dentro de casa fizeram, o aperto que tinham de dar já deram. Muitas indústrias estão trabalhando abaixo dos 50% de sua capacidade", alerta.
O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, vê como uma sobrecarga ao setor industrial o novo aumento na tarifa de luz autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a CEEE. O reajuste, de até 7,78%, vale a partir deste domingo. "É mais um revés. O que as empresas podiam fazer dentro de casa fizeram, o aperto que tinham de dar já deram. Muitas indústrias estão trabalhando abaixo dos 50% de sua capacidade", alerta.
Müller define o atual momento como a "tempestade perfeita", devido ao ajuste fiscal federal aliado ao aumento de tributos estaduais, crise na economia nacional e falta de competitividade no mercado externo. Entende como inevitáveis novas demissões nos próximos meses. "Haverá mais desemprego, sim. Existe uma falta de perspectivas em curto e médio prazo", afirma ele, ao destacar também outros "problemas seríssimos" que elevam os custos do setor produtivo, como logística e transporte deficientes, além de impostos em demasia. Embora o aumento aprovado pela Aneel para a classe de alta tensão (indústria) alcance 7,78%, a CEEE pode optar por conceder um índice menor. Para consumidores residenciais, o reajuste aprovado chega a 5,82%.
A CEEE abrange 72 municípios, responsáveis por 21,1% do PIB industrial do Estado. Para 86,5% das empresas, a eletricidade é a fonte mais usada no processo de produção. A região de cobertura da CEEE possui 16,6% dos estabelecimentos industriais, o que significa mais de 6 mil unidades fabris.
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