Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
Protesto ocorreu entre 9h30min e 12h na avenida Paulista, em São Paulo
NELSON ALMEIDA/AFP/JC
A Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores e a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil protestaram ontem, em frente à sede do Banco Central, na avenida Paulista, em São Paulo, contra os juros altos. Segundo os organizadores, 600 pessoas participaram da manifestação.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
A Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores e a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil protestaram ontem, em frente à sede do Banco Central, na avenida Paulista, em São Paulo, contra os juros altos. Segundo os organizadores, 600 pessoas participaram da manifestação.
O protesto ocorreu no mesmo dia em que teve início a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que anuncia hoje a sua decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic. Para o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, mesmo que a taxa de juros se mantenha no atual nível de 14,25%, o patamar da Selic ainda é muito alto.
"As taxas de juros estão causando um desarranjo muito grande na economia brasileira. Estamos vendo o dinheiro sair dos investimentos e do setor produtivo e indo para os bancos", afirmou. Torres acredita ainda que o aumento do desemprego está relacionado à alta dos juros e que não vê melhora da situação da economia brasileira no médio prazo. "Não vemos do lado do governo nenhum sinal para corrigir o eixo da economia", afirmou.