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Economia

- Publicada em 20 de Outubro de 2015 às 22:50

Honda não descarta novos parques eólicos

Diretoria da empresa apresentou ontem seus planos a José Ivo Sartori

Diretoria da empresa apresentou ontem seus planos a José Ivo Sartori


Guilherme Daroit
Prestes a completar um ano de operação de seu parque eólico em Xangri-Lá, a Honda Energy do Brasil já trabalha com a ideia de expandir sua capacidade de geração no País. A diretoria da empresa, ligada ao grupo Honda, visitou ontem o governador José Ivo Sartori para apresentar a unidade e suas pretensões de quadriplicar o potencial de geração, hoje em 27 MW. Mesmo sem projetos concretos, o presidente da empresa, Carlos Eigi Miyakuchi, não descarta a possibilidade de trazer os investimentos para o Estado.
Prestes a completar um ano de operação de seu parque eólico em Xangri-Lá, a Honda Energy do Brasil já trabalha com a ideia de expandir sua capacidade de geração no País. A diretoria da empresa, ligada ao grupo Honda, visitou ontem o governador José Ivo Sartori para apresentar a unidade e suas pretensões de quadriplicar o potencial de geração, hoje em 27 MW. Mesmo sem projetos concretos, o presidente da empresa, Carlos Eigi Miyakuchi, não descarta a possibilidade de trazer os investimentos para o Estado.
"Xangri-Lá foi o primeiro parque eólico do grupo Honda no mundo todo, e não gostaríamos de ficar apenas com um parque eólico com nove torres. São sonhos futuros, ainda sem previsões, que viemos apresentar ao governador", comentou Miyakuchi. O complexo gaúcho, inaugurado em novembro do ano passado e que absorveu R$ 100 milhões em investimentos, fornece a energia consumida na fábrica de automóveis da companhia em Sumaré (SP), que fabrica 120 mil carros por ano.
Segundo Miyakuchi, a intenção do grupo é produzir energia para suas duas outras plantas, em Itirapina (SP), onde também são fabricados 120 mil carros anuais, e em Manaus (SP), com capacidade para até 2 milhões de motocicletas por ano. Na primeira, a demanda seria a mesma, de 27 MW, enquanto na segunda poderia chegar ao dobro, o que quadruplicaria, portanto, o potencial atual.
Embora tenha área para expansão em Xangri-Lá, onde atua em um terreno de 327 hectares, o executivo comenta que a eficiência de novas torres seria menor do que o desejado. "Espaço temos, mas, dependendo da direção do vento, teríamos eficiência menor por conta da proximidade das torres", argumenta Miyakuchi, que elogia o Rio Grande do Sul. "Estamos estudando áreas que possam atender às necessidades e, pelo que conhecemos durante a implantação, o Estado tem um potencial muito grande a ser explorado", seguiu o executivo da Honda, que elogiou a infraestrutura encontrada aqui, como as rodovias que ligam Xangrí-lá ao porto de Itajaí (SC), e a proximidade de uma subestação da Eletrosul, a 1,2 quilômetro da unidade de geração.
Presente ao encontro, o secretário estadual de Minas e Energia, Lucas Redecker, acredita que o pioneirismo do empreendimento torna o Rio Grande do Sul uma referência na área tanto para a Honda, quanto para outras empresas que queiram repetir a estratégia. "Nos próximos casos, o Estado será cogitado, e queremos participar, porque isso gerará valor agregado para o Rio Grande do Sul", comenta o titular da secretaria.
Redecker cita a extensão da rede de transmissão em solo gaúcho e o potencial de ventos do Estado, além dos esforços de diminuição no tempo e no custo das licenças ambientais necessárias para esses empreendimentos, como diferenciais.
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