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Consumo

- Publicada em 19 de Outubro de 2015 às 17:45

Quantidade de dívidas regularizadas cai 5,74%

O avanço do desemprego e a consequente diminuição da renda disponível das famílias, combinados com a alta das taxas de juros e com a inflação elevada, fizeram com que os brasileiros tivessem menos condições de acertar suas dívidas atrasadas em setembro. A quantidade de dívidas regularizadas caiu 5,74% no mês passado, na comparação com setembro de 2014, segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
O avanço do desemprego e a consequente diminuição da renda disponível das famílias, combinados com a alta das taxas de juros e com a inflação elevada, fizeram com que os brasileiros tivessem menos condições de acertar suas dívidas atrasadas em setembro. A quantidade de dívidas regularizadas caiu 5,74% no mês passado, na comparação com setembro de 2014, segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Na comparação com agosto deste ano, houve uma melhora, de 2,19%. Segundo o SPC Brasil e a CNDL, o resultado do nono mês do ano "dá continuidade à tendência de piora do indicador verificada ao longo de 2015". Além disso, caiu pelo oitavo mês consecutivo o número de pessoas que limparam seus nomes. "A comparação do dado acumulado nos nove primeiros meses de 2015 com o mesmo período do ano passado revela queda de 5,71%", destaca a nota conjunta.
Para a CNDL, os indicadores negativos na comparação com o ano passado refletem as condições menos favoráveis da atividade econômica tanto para o consumo quanto para o pagamento de dívidas. Já a melhora na comparação com agosto é reflexo do pagamento da primeira parcela do 13º salário e de dissídios de algumas categorias, segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. "Tradicionalmente, os últimos meses do ano são um período em que o consumidor busca regularizar suas pendências financeiras para voltar a consumir a prazo no período do Natal, ainda que neste ano o movimento esteja aquém de períodos anteriores", afirma.

Preços no e-commerce sobem 2,7%

Os preços de produtos comprados por meio de comércio eletrônico subiram 2,7% em setembro ante agosto, de acordo com o Índice de Inflação na Internet, calculado pelo Ibevar em parceria com o Provar. Em 12 meses, os preços tiveram aumento de 2,33%. Em relação ao mês de agosto, o índice apresentou avanço de 3,65 pontos percentuais (de -0,95% para 2,70%) e aumento de 2,78 pontos percentuais em relação ao mesmo mês do ano passado, quando houve deflação de 0,08%.
Das 10 categorias avaliadas, oito apresentaram inflação mensal: brinquedos (1,41%), cine e fotos (1,46%), eletrodomésticos (5,53%), eletroeletrônicos (2,15%), informática (0,61%), livros (7,55%), medicamentos (4,69%) e perfumaria e cosméticos (0,32%). As demais categorias contabilizaram deflação: CDs e DVDs (-5,46%) e telefonia e celulares (-2,28%).

Demanda do brasileiro por crédito registra recuo de 3,9%

O encarecimento do crédito devido à alta dos juros, o avanço do desemprego e os baixos níveis de confiança dos consumidores foram decisivos para a diminuição na procura de pessoas físicas por fontes de financiamento, segundo economistas da Serasa Experian. A demanda por crédito recuou 3,9% em setembro ante agosto, na série sem ajuste sazonal da pesquisa da instituição. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a retração foi de 3,6%. Já no acumulado dos nove primeiros meses de 2015, a procura ainda registra alta de 3,2% ante igual intervalo de 2014.
A demanda do consumidor por crédito caiu em todas as faixas de rendas em setembro na margem, sendo que os destaques foram as camadas de rendas mensais mais baixas, com diminuição de 3,8% entre aqueles que ganham até R$ 500,00 por mês, de 4,1% para os que recebem entre R$ 500,00 e R$ 1 mil mensais e de 3,9% para os consumidores cujo rendimento mensal está compreendido entre R$ 1 mil e R$ 2 mil. Entre os consumidores que recebem entre R$ 2 mil e R$ 5 mil por mês e entre
R$ 5 mil e R$ 10 mil mensais, a retração foi de 3,5%. No grupo de consumidores com renda superior a R$ 10 mil, a busca por crédito teve retração de 3,4%. Na análise por regiões, a queda na demanda dos consumidores por crédito também foi generalizada na comparação mensal: Sul (-7,5%), Centro-Oeste (-6,9%), Norte (-3,1%), Sudeste (-2,7%) e Nordeste (-2,1%).