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Economia

- Publicada em 19 de Outubro de 2015 às 22:44

Irã não espera que Opep vá alterar a política de produção de petróleo na reunião de dezembro

Integrantes da organização estão insatisfeitos com os preços do barril

Integrantes da organização estão insatisfeitos com os preços do barril


ALEXANDER KLEIN/AFP/JC
O Irã não espera que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) altere sua atual política de produção no fim do ano e torce que os preços da commodity voltem a subir para mais de US$ 70 por barril. A afirmação é do ministro de petróleo iraniano, Bijan Zanganeh, que falou ontem em uma conferência em Teerã.
O Irã não espera que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) altere sua atual política de produção no fim do ano e torce que os preços da commodity voltem a subir para mais de US$ 70 por barril. A afirmação é do ministro de petróleo iraniano, Bijan Zanganeh, que falou ontem em uma conferência em Teerã.
Zanganeh previu que "não haverá mudanças" na reunião da Opep marcada para 4 de dezembro, em Viena. "A atmosfera não é (propícia) para mudanças."
Alguns representantes da Opep disseram recentemente que o grupo poderá ajustar seu teto de produção, de 30 milhões de barris por dia, mas apenas para refletir a volta da Indonésia ao cartel, sem mudanças para outros países-membros. A Arábia Saudita, líder da Opep, vem defendendo a manutenção do teto atual como forma de garantir sua participação de mercado.
Segundo Zanganeh, no entanto, integrantes da Opep estão "insatisfeitos" com os preços atuais do petróleo, em torno de US$ 50 por barril, e gostariam de ver a commodity num intervalo de "mais de US$ 70" a
US$ 80 por barril. Ninguém, porém, espera que o petróleo se recupere para algo em torno de US$ 100 por barril, nível em que operou de 2011 até o ano passado, antes do colapso nos preços, ressaltou o ministro.
Zanganeh também comentou que o Irã pretende ampliar sua produção em 500 mil barris por dia quando o acordo fechado com potências globais para limitar o programa nuclear de Teerã for implementando, o que, de acordo com o ministro, deverá ocorrer em dois meses.
"Não pedimos permissão da Opep para aumentar nossa produção", disse Zanganeh, acrescentando que o Irã só aceitará aderir a eventuais cortes da Opep quando sua produção atingir o nível ideal.
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