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Agronegócios

- Publicada em 18 de Outubro de 2015 às 22:21

JBS investe em frigorífico de carne de peru

Operação está prevista para iniciar em 2018, com média de abate de 10 mil perus/dia

Operação está prevista para iniciar em 2018, com média de abate de 10 mil perus/dia


UBABEF/divulgação/jc
A JBS planeja montar em Itaporã, no Mato Grosso do Sul, um frigorífico com capacidade para abater 36 mil perus por dia, o equivalente a 450 toneladas até 2020. Em nota, a prefeitura do município afirma que essa será a maior planta industrial de perus da América Latina. O projeto de investimento prevê a reforma do antigo frigorífico Pedra Bonita, que fica na MS-270 e abrigará a nova planta.
A JBS planeja montar em Itaporã, no Mato Grosso do Sul, um frigorífico com capacidade para abater 36 mil perus por dia, o equivalente a 450 toneladas até 2020. Em nota, a prefeitura do município afirma que essa será a maior planta industrial de perus da América Latina. O projeto de investimento prevê a reforma do antigo frigorífico Pedra Bonita, que fica na MS-270 e abrigará a nova planta.
A multinacional brasileira deve investir R$ 200 milhões na revitalização e modernização da estrutura, além de R$ 80 milhões em Dourados (MS), onde o produto in natura será processado. A prefeitura de Itaporã informa que, no total, a JBS pode investir até R$ 620 milhões no projeto, já que também serão construídos uma fábrica de ração, um incubatório, granjas, galpões e outras estruturas - etapa que terá início no ano que vem.
"Neste primeiro momento, serão construídos cinco módulos de poedeiras, com investimento de R$ 4,5 milhões, três módulos para recria de matrizes (R$ 1,8 milhão) e, ainda, oito módulos para a fase de terminação, sendo três para as aves fêmeas e cinco para os machos", afirma o prefeito Wallas Milfont.
As operações do frigorífico estão previstas para começar em 2018. Inicialmente, a planta deve manter média de 10 mil aves abatidas ao dia, com expansão até atingir a meta traçada pela companhia para 2020.
O projeto deve contar com incentivos do governo de Mato Grosso e possível financiamento pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste. Além disso, autoridades locais devem ajudar a empresa a selecionar produtores para a criação dos perus. A prefeitura diz que a escolha será feita com base em critérios como extensão da propriedade, acesso ao local e produção.

Nigéria vai isentar tarifa de importação de arroz

Negociações começaram em visita do embaixador nigeriano à Capital

Negociações começaram em visita do embaixador nigeriano à Capital


GABRIEL MUNHOZ SEAPI/DIVULGAÇÃO/JC
Representantes do setor arrozeiro na missão brasileira na Nigéria conseguiram a isenção da tarifa de importação sobre o arroz, que em 2013 foi sobretaxada em 110%.
A decisão foi anunciada pelo diretor-geral aduaneiro daquele país em entrevista a um programa de televisão em cadeia local, informou o diretor comercial do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Tiago Barata, que representou o governo do Estado na missão.
"Depois de uma série de argumentações, conseguimos convencer o governo que é interessante para o país nos dar condições de importação, e isso vai ser muito positivo para o arroz brasileiro; e acredito que, a partir daí, vamos retomar o mercado, que, até 2013, era o nosso principal", disse Barata. Entre março de 2011 e fevereiro de 2013, a Nigéria importou mais de 750 mil toneladas de arroz de base casca do Brasil. Em 2015, houve apenas uma importação de 16.283 toneladas. Hoje, os principais exportadores para aquele país são a Tailândia e a Indonésia.
Segundo Barata, o governo nigeriano aumentou a tarifa de importação buscando fomentar a produção local que hoje não é suficiente para atender a demanda doméstica. No entanto, as importações continuaram correndo, e a produção local não aumentou, disse. O canal para um acordo foi aberto durante visita do embaixador nigeriano no Brasil, Adamu Azimeyeh Emozozo, ao governo do Rio Grande do Sul, no mês de setembro, que foi recebido pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo, pelo presidente do Irga, Guinter Frantz, e pelo diretor comercial, Tiago Barata.

Fundesa aprova indenização a bovinos machos positivos para brucelose e tuberculose

O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal homologou proposta do Conselho Técnico Operacional de Pecuária Leiteira que pedia a inclusão de animais machos no programa de indenizações. A partir da agora, proprietários de bovinos machos acima de 24 meses com diagnóstico positivo para tuberculose e brucelose também serão indenizados - desde que sejam contribuintes do fundo. Até agora, apenas as fêmeas eram indenizadas em caso de diagnóstico positivo. A medida contribui para ampliar o saneamento de propriedades com as doenças.
Durante assembleia, o Conselho Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul também aprovou a prestação de contas para o terceiro trimestre de 2015. O saldo do Fundesa ultrapassa os R$ 53,4 milhões e aplicou, ao longo deste ano, mais de R$ 2,5 milhões em diversas atividades. Em 2015, as receitas do fundo, que compreendem arrecadação e aplicações financeiras, de janeiro a setembro, são de mais de R$ 9,4 milhões, em torno de R$ 1,8 milhão acima do registrado no mesmo período do ano passado.
A maior destinação dos recursos foi para a indenização de produtores da pecuária leiteira. O total neste segmento supera R$ 1,6 milhão, e o valor no trimestre de julho a setembro foi maior do que o dobro do registrado nos três meses anteriores (R$ 646 mil ante R$ 310 mil do segundo trimestre). Conforme o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, a cadeia do leite tem sido estimulada a sanear os rebanhos que registram tuberculose e brucelose e, por isso, o número de indenizações está aumentando. "Os produtores se sentem mais seguros, pois sabem que existe uma fonte de recursos para indenizar mais rapidamente os eventuais animais sacrificados", afirma. Além disso, segundo Kerber, a conscientização dos produtores sobre a importância de manter a sanidade do rebanho contribui para a maior adesão aos programas de saneamento.