Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 14 de Outubro de 2015 às 18:55

Nova CPMF é bombardeada por deputados na Câmara

Cartazes de 'Xô CPMF' foram exibidos durante a audiência com Levy

Cartazes de 'Xô CPMF' foram exibidos durante a audiência com Levy


VALTER CAMPANATO/ABR/JC
A proposta de recriação da CPMF foi bombardeada pelo plenário da Câmara dos Deputados durante participação do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na tarde de ontem. No local, alguns parlamentares inclusive seguram placas escritas "Xô, CPMF" e esbanjavam poses para as câmeras fotográficas. O líder do Solidariedade, Arthur Maia (BA), foi taxativo: "Vou lhe falar como amigo, esqueça a CPMF. Você sabe, qualquer um nessa Casa sabe, a CPMF não vai ser aprovada".
A proposta de recriação da CPMF foi bombardeada pelo plenário da Câmara dos Deputados durante participação do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na tarde de ontem. No local, alguns parlamentares inclusive seguram placas escritas "Xô, CPMF" e esbanjavam poses para as câmeras fotográficas. O líder do Solidariedade, Arthur Maia (BA), foi taxativo: "Vou lhe falar como amigo, esqueça a CPMF. Você sabe, qualquer um nessa Casa sabe, a CPMF não vai ser aprovada".
A proposta de recriação provisória, por quatro anos, do imposto do cheque é o carro chefe do governo para garantir um superávit fiscal no ano que vem. A expectativa é de que a alíquota de 0,20% sobre as transações financeiras gere uma arrecadação de R$ 32 bilhões aos cofres públicos.
Para os parlamentares, a proposta é extremamente impopular. O líder do Partido Republicano da Ordem Social (Pros/CE) critica ainda a vinculação de todo o recurso arrecadado com a aplicação do tributo à Previdência Social. Para ele, é um "absurdo" que o montante não seja destinado à saúde.
Levy reagiu aos comentários negativos e ponderou que, sem os recursos da CPMF, alguns programas sociais seriam atingidos. "Ele (Arthur Maia) é contra a CPMF. Mas se a gente não tiver CPMF, tem risco de programas importantes, como seguro-desemprego e abono salarial, ficarem em risco."
O ministro foi cobrado por alguns parlamentares sobre a proposta de taxação de grandes fortunas. Essa, na opinião dos deputados, seria uma alternativa à recriação da CPMF. Levy rebateu dizendo que o governo está concentrado, primeiro, em taxar as fortunas que estão no exterior por meio do projeto de repatriação de recursos que foram enviados para fora do Brasil sem aviso à Receita Federal.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO