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- Publicada em 13 de Outubro de 2015 às 19:22

Mídia espontânea do BB tem lucro de R$ 900 mi

Maior parte do investimento cultural se dá por meio da Lei Rouanet

Maior parte do investimento cultural se dá por meio da Lei Rouanet


JOÃO MATTOS/JC
O Banco do Brasil consegue lucrar com mídia espontânea até 18 vezes o valor que investe nos patrocínios culturais. No ano passado, o maior banco do País aportou R$ 49,3 milhões em projetos de cultura. O retorno em reportagens que mostravam a marca do banco atrelada aos eventos chegou a R$ 900 milhões, segundo estimativa de uma consultoria contratada pelo banco.
O Banco do Brasil consegue lucrar com mídia espontânea até 18 vezes o valor que investe nos patrocínios culturais. No ano passado, o maior banco do País aportou R$ 49,3 milhões em projetos de cultura. O retorno em reportagens que mostravam a marca do banco atrelada aos eventos chegou a R$ 900 milhões, segundo estimativa de uma consultoria contratada pelo banco.
Quase a totalidade desses investimentos foi feita via Lei Rouanet. Apenas R$ 300 mil não tiveram renúncia fiscal. O valor investido é próximo do que o banco gasta por ano para a manutenção das quatro unidades
do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em torno de R$ 50 milhões. O retorno com investimento em cultura é muito superior ao que o banco consegue com patrocínios esportivos. Nos aportes em modalidades esportivas, como o vôlei, o retorno é de duas vezes o investido. Em alguns casos, chega a três e meio, como no handebol.
O patrocínio é usado não apenas como exposição da marca, mas também como estratégia de negócio. "Temos colocado, cada vez mais, os centros culturais e eventos patrocinados como grandes diferenciais de relacionamento do banco com osclientes", explica Luís Aniceto, diretor de Estratégia de Marca do BB. "Não é tão simples executar com maestria. Se der qualquer problema, podemos perder boas
oportunidades de negócios", complementa.
O Banco do Brasil abriu edital de sessão de espaço dos quatro CCBBs, pelo qual é possível utilizar a estrutura física de uma das quatro unidades - Belo Horizonte, Brasília, Rio e São Paulo - para apresentação de projetos. Em 2014, as quatro unidades receberam 5,3 milhões de visitantes. Até agosto deste ano, o público já era de 3,5 milhões.
Ao mesmo tempo, também está aberto o edital para seleção de projetos que querem o patrocínio do banco em todo o País. Neste caso, as propostas selecionadas contam com o apoio financeiro do BB para execução dos projetos - não apenas de culturais, mas também ambientais, sociais, esportivos e de negócios. No ano passado, o BB recebeu 7.670 inscrições. Foram selecionadas 404 propostas, das quais 382 apresentadas. O banco investiu R$ 3 milhões nesses projetos. As inscrições para as duas seleções vão até 8 de novembro.

Playboy norte-americana muda posicionamento

 AN OCTOBER 13, 2015 PHOTO SHOWS A NOVEMBER 2015 ISSUE OF PLAYBOY MAGAZINE IN WASHINGTON, DC. PLAYBOY SAID TUESDAY IT WILL STOP PUBLISHING NUDE PHOTOS IN ITS ICONIC MAGAZINE FOR MEN, THROWING IN THE TOWEL IN THE FACE OF RAMPANT ONLINE PORNOGRAPHY. AFP PHOTO/MANDEL NGAN

AN OCTOBER 13, 2015 PHOTO SHOWS A NOVEMBER 2015 ISSUE OF PLAYBOY MAGAZINE IN WASHINGTON, DC. PLAYBOY SAID TUESDAY IT WILL STOP PUBLISHING NUDE PHOTOS IN ITS ICONIC MAGAZINE FOR MEN, THROWING IN THE TOWEL IN THE FACE OF RAMPANT ONLINE PORNOGRAPHY. AFP PHOTO/MANDEL NGAN


MANDEL NGAN/AFP/JC
A revista Playboy norte-americana vai deixar de publicar fotos de mulheres nuas em suas páginas a partir de março. No Brasil, o diretor de redação da publicação, Sérgio Xavier, afirma que ainda não houve comunicado aos parceiros e que até o momento não há nada decidido. "A Playboy tem a tradição de respeitar muito os mercados locais, deixar que cada país decida o que é melhor e como fazer", afirmou o executivo.
De acordo com ele, a questão do nu precisa ser pensada melhor. "A Playboy é mais do que uma revista de nu. Ela discute o comportamento masculino. Fala de moda, bebidas, viagens e tem nas entrevistas longas e profundas uma marca importante. Sempre discutiu direitos civis, racismo, liberdade. Isso não mudou nem mudará", ressalta.
Nos EUA, a circulação da revista caiu de 5,6 milhões de exemplares em 1975 para cerca de 800 mil agora, de acordo com a Aliança de Mídia Auditada. Ainda que números detalhados sobre publicações adultas não estejam disponíveis, muitas das que restaram persistem em forma diminuída, e são vendidas apenas em lojas especializadas. Os editores anteciparam a capa da edição do mês de novembro, que ainda não chegou às bancas.