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Economia

- Publicada em 09 de Outubro de 2015 às 15:57

Tráfego de veículos pesados em rodovias cai 1,1% em setembro

 O fluxo de veículos pesados nas estradas concedidas à iniciativa privada do país caiu 1,1% em setembro deste ano, frente ao movimento de agosto, considerando dados dessazonalizados, informou a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias nesta sexta-feira. O índice serve como termômetro da situação da indústria e da agropecuária brasileiras. Na contramão, o fluxo de veículos leves teve aumento de 0,2% no mesmo período.
 O fluxo de veículos pesados nas estradas concedidas à iniciativa privada do país caiu 1,1% em setembro deste ano, frente ao movimento de agosto, considerando dados dessazonalizados, informou a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias nesta sexta-feira. O índice serve como termômetro da situação da indústria e da agropecuária brasileiras. Na contramão, o fluxo de veículos leves teve aumento de 0,2% no mesmo período.
Em relação a setembro de 2014, o tráfego de veículos pesados caiu com força: 6,6%, deixando ainda mais clara a tendência de queda no movimento das estradas. Nos acumulado do ano, o fluxo de veículos pesados caiu 5,7%, enquanto o de veículos leves subiu 0,5%.
Apesar dos índices positivos para veículos leves, estes percentuais já começam a apresentar uma desaceleração, especialmente quando comparados ao aumento de 1,1% nos últimos 12 meses para a mesma movimentação.
"O fluxo de leves ainda se sustenta no terreno positivo, embora haja desaceleração quando se observa a variação acumulada nos últimos 12 meses. Esse movimento acaba refletindo o processo em curso de enfraquecimento do mercado de trabalho, com elevação da taxa de desemprego e diminuição da massa de salários", explica Rafael Bacciott, analista da consultoria Tendências, que faz a pesquisa em parceria com a ABCR.
Os números da indústria em setembro ainda não foram divulgados, mas em agosto foram ruins: a produção encolheu 1,2% em agosto frente a julho, segundo dados divulgados pelo IBGE, a terceira queda mensal seguida. Já no confronto com igual mês de 2014, a indústria registrou queda de 9%. Este é o pior resultado para o mês de agosto nessa comparação desde 2003.
Além disso, é a 18ª taxa negativa seguida frente a igual mês do ano anterior, o que representa desempenho negativo há um ano e meio. No acumulado do ano, a atividade no setor recuou 6,9%. Em 12 meses, a baixa é de 5,7%, intensificando a queda registrada até julho, de 5,4% e mantendo a trajetória de queda iniciada em março de 2014.
Já o comércio fechou o mês de julho - dado mais recente divulgado pelo IBGE - com a sexta queda seguida: volume de vendas caiu 1% em relação a junho, o pior resultado para o mês desde o início da série em 2000, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a taxa ficou negativa em 3,5%. No ano, as vendas acumulam retração de 2,4% - a quinta variação negativa e o pior resultado desde março de 2003, quando houve um recuo de 6,1%. Em 12 meses, o resultado mostra retração de 1%.
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