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Economia

- Publicada em 05 de Outubro de 2015 às 20:18

Petrobras anuncia novo corte em investimentos

Com o agravamento de sua situação financeira, em função da alta do dólar, a Petrobras anunciou ontem um novo corte de investimentos para o biênio 2015-2016. A revisão foi feita após mudanças no patamar de cotação internacional de petróleo e do câmbio, segundo fato relevante encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A previsão é investir cerca de US$ 25 bilhões neste ano - um corte de 11% em relação ao Plano de Negócios e Gestão divulgado em junho, que previa investimentos de US$ 28 bilhões em 2015. Para 2016, o corte chega a 30%, de US$ 27 bilhões para US$ 19 bilhões. A petroleira, entretanto, não detalhou quais as atuais premissas de câmbio e cotação de Brent que nortearam a definição dos cortes.
Com o agravamento de sua situação financeira, em função da alta do dólar, a Petrobras anunciou ontem um novo corte de investimentos para o biênio 2015-2016. A revisão foi feita após mudanças no patamar de cotação internacional de petróleo e do câmbio, segundo fato relevante encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A previsão é investir cerca de US$ 25 bilhões neste ano - um corte de 11% em relação ao Plano de Negócios e Gestão divulgado em junho, que previa investimentos de US$ 28 bilhões em 2015. Para 2016, o corte chega a 30%, de US$ 27 bilhões para US$ 19 bilhões. A petroleira, entretanto, não detalhou quais as atuais premissas de câmbio e cotação de Brent que nortearam a definição dos cortes.
A empresa também detalhou o plano de desinvestimentos, previstos em US$ 15,1 bilhões até o próximo ano. Para este ano, a companhia estima arrecadar apenas US$ 700 milhões com a venda de ativos - o que reforça a dificuldade da estatal em negociar diante do cenário adverso para toda a indústria petroleira.
O volume de desinvestimentos deve ser alcançado com a confirmação da venda de 49% em ações da Gaspetro para a Mitsui, negociação que está em fase final de conclusão pela estatal, conforme comunicado divulgado há duas semanas. O anúncio também reforça o adiamento da oferta pública de ações da BR Distribuidora, principal aposta da companhia para aliviar seu caixa. O adiamento era defendido pelo presidente licenciado do conselho de administração da estatal, Murilo Ferreira - que deixou o cargo no último mês por divergências com o atual comando da companhia.
A estatal também anunciou corte de gastos gerenciáveis - como custos administrativos e despesas operacionais, excetuando matérias-primas. Para 2015, a expectativa é cortar cerca de 4%, somando US$ 29 bilhões, ante os US$ 30 bilhões previstos inicialmente. Para 2016, entretanto, o corte chegará a 23%, totalizando US$ 21 bilhões, de US$ 27 bilhões.
A estatal não disse a origem da redução de gastos administrativos, mas a expectativa é que sejam intensificados cortes em funcionários terceirizados e revisões de contratos de prestação de serviço, o que já está ocorrendo.
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