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Economia

- Publicada em 04 de Outubro de 2015 às 21:52

Congresso na Capital discute o papel estratégico do executivo de finanças

Não é raro, ao se pensar nos profissionais do setor financeiro de empresas e órgãos públicos, logo associá-los à imagem de alguém imerso em cálculos e contas a pagar. O que, na prática, até não está errado, já que a situação realmente é parte das funções desses executivos. Porém, a frase anterior resume bem: parte das funções, não o todo. É esse o conceito, pelo menos, que será debatido no XXVI Congresso Nacional de Executivos de Finanças (Conef), que ocorre hoje e amanhã em Porto Alegre.
Não é raro, ao se pensar nos profissionais do setor financeiro de empresas e órgãos públicos, logo associá-los à imagem de alguém imerso em cálculos e contas a pagar. O que, na prática, até não está errado, já que a situação realmente é parte das funções desses executivos. Porém, a frase anterior resume bem: parte das funções, não o todo. É esse o conceito, pelo menos, que será debatido no XXVI Congresso Nacional de Executivos de Finanças (Conef), que ocorre hoje e amanhã em Porto Alegre.
"O executivo financeiro precisa assumir seu papel na formulação das políticas estratégicas de sustentabilidade das organizações. Precisa deixar de entender sua função como eminentemente operacional", defende Ademar Schardong, presidente da seccional gaúcha do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-RS), responsável pela organização do evento. Schardong, com mais de 30 anos de experiência em instituições financeiras - com destaque ao Sicredi, onde foi presidente executivo -, sustenta que, das várias fases da profissão, o momento atual, "onde a estrutura financeira pública e privada tem comprometido por vezes o desempenho das próprias empresas", como define, exige essa discussão.
A citação às esferas pública e privada, aliás, é proposital, pois, na prática, ainda que com particularidades entre si, ambas exigem ou, pelo menos, possibilitam o protagonismo de seus gestores financeiros. "As maiores crises que enfrentam as organizações, sejam públicas ou privadas, estão ligadas de alguma forma a questões financeiras, seja estrutura patrimonial, seja de endividamento, entre tantas outras", justifica Schardong, salientando, por isso, a escolha dos painelistas do evento, todos com passagem pelas duas esferas.
É o caso, por exemplo, do economista Aod Cunha, ex-secretário estadual da Fazenda e atualmente ligado à gestão de fundos, que participa de painel amanhã junto ao ex-governador Germano Rigotto. Intitulado A iniciativa privada integrada no desenvolvimento de projetos públicos, o painel debaterá os meios para que se chegue ao equilíbrio na gestão estratégica tanto de empresas quanto do Estado. "Por que por vezes somos bem-sucedidos no privado e não no público? Qual é o gargalo? A intenção é trocar as experiências que tiveram e que podem ser úteis a nossos executivos financeiros", justifica Schardong.
Outros painéis trarão os economistas Paulo Rabello de Castro e Vitória Werneck para a apresentação de diagnósticos e perspectivas sobre o panorama econômico brasileiro e internacional, além de propostas da Agenda 2020 para o Rio Grande do Sul, por meio de seu presidente, Humberto Busnello. A palestra de abertura ocorre hoje, às 20h30min, com o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, Pedro Malan, que discutirá os modelos econômicos implantados em diversos países e os resultados práticos.
Anual e itinerante, o Conef volta ao Rio Grande do Sul pela primeira vez desde a década de 1990, e contará com representantes de diversos estados. Toda a programação acontece no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, no Centro da Capital. Mais informações podem ser conferidas no site www.ibefrs.com.br.
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