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Economia

- Publicada em 01 de Outubro de 2015 às 19:05

Inflação medida pela FGV chega a 9,65% em um ano

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), medido pelo Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), encerrou o mês de setembro com variação de 0,42%. A inflação no período foi 0,07 ponto percentual maior do que a apurada na terceira prévia do mês, no dia 22, e o dobro da taxa registrada no começo de setembro. No acumulado do ano, a inflação calculada pela FGV teve alta de 7,66% e, em 12 meses, 9,65%.
O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), medido pelo Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), encerrou o mês de setembro com variação de 0,42%. A inflação no período foi 0,07 ponto percentual maior do que a apurada na terceira prévia do mês, no dia 22, e o dobro da taxa registrada no começo de setembro. No acumulado do ano, a inflação calculada pela FGV teve alta de 7,66% e, em 12 meses, 9,65%.
Apesar de a coleta ser semanal, a apuração das taxas de inflação leva em conta a média dos preços nas quatro últimas semanas até a data de fechamento do cálculo. Cinco dos oito grupos pesquisados apresentaram avanços. A maior pressão inflacionária ocorreu em educação, leitura e recreação, que subiu de 0,05% para 0,33%. Essa elevação foi provocada, principalmente, pelo reajuste do ingresso em salas de espetáculo com preços que saíram de uma oscilação média de -0,21% para uma alta de 1,31%.
No grupo alimentação, ocorreu aumento de 0,32%, acima da taxa registrada na última apuração, que era 0,23%. Em habitação, o índice passou de 0,50% para 0,55%; em transportes, de 0,22% para 0,32%; e em vestuário, de 0,56% para 0,68%. Nas demais classes de despesas, diminuiu o ritmo de alta. Em saúde e cuidados pessoais, a taxa baixou de 0,66% para 0,56%. Em despesas diversas, a oscilação passou de 0,19% para 0,14% e, em comunicação, de 0,29% para 0,22%.
As maiores influências de alta no período vieram do gás de botijão, que ficou 8,66% mais caro; refeições em bares e restaurantes, com elevação de 0,61%; tarifa de ônibus urbano, com alta de 1,19% e plano e seguro de saúde, com alta de 1%.
Em sentido oposto, os produtos que tiveram baixa de preços foram cebola (-22,94%); tomate (-15,67%); mamão papaya (-13,20%); cenoura (-11,44%); e leite tipo longa vida (-1,17%).
O coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, avalia que a alta do dólar já vem afetando o índice, mas os impactos acontecem de forma tímida, por causa da recessão econômica. "Tem uma elevação constante desde o início do ano, mas que ainda não bateu por completo sobre os preços. O nível de atividade fraco está fazendo o seu papel, mas não a ponto de conter totalmente os impactos", afirmou Picchetti.
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