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- Publicada em 15 de Outubro de 2015 às 18:20

Cenas do naufrágio


MARCELO G. RIBEIRO/JC
A fúria dos elementos veio em proporções ciclópicas. Na primeira foto, um cidadão resolveu encarar a situação e marcha resoluto pela avenida Borges de Medeiros, perto do Tribunal de Justiça. Na segunda foto, um solitário táxi aguardava passageiros na Rodoviária da Capital. Ou estava lá ou driblou de alguma forma os alagamentos nas ruas Garibaldi e Voluntários da Pátria. Por fim, estas solidárias mulheres transportam o que sobrou de uma árvore caída no meio da rua Olavo Bilac. Réquiem para um vegetal de rua que já foi arborizada.
A fúria dos elementos veio em proporções ciclópicas. Na primeira foto, um cidadão resolveu encarar a situação e marcha resoluto pela avenida Borges de Medeiros, perto do Tribunal de Justiça. Na segunda foto, um solitário táxi aguardava passageiros na Rodoviária da Capital. Ou estava lá ou driblou de alguma forma os alagamentos nas ruas Garibaldi e Voluntários da Pátria. Por fim, estas solidárias mulheres transportam o que sobrou de uma árvore caída no meio da rua Olavo Bilac. Réquiem para um vegetal de rua que já foi arborizada.
 TEMPORAL E DESTRUIÇÃO EM PORTO ALEGRE    NA FOTO: PONTO DE TAXI DA ESTAÇÃO RODOVIÁRIA VAZIO
Marcelo G. Ribeiro/JC
 PG3  ÁRVORE TOMBADA DURANTE O TEMPORAL NA RUA OLAVO BILAC, SENDO RETIRADA POR MULHERES
Antonio Paz/JC

Abençoado por Deus

O Brasil é um país abençoado por Deus, nos ensinavam. Não temos as malvadezas da natureza que atormentam outros países, como terremotos, maremotos, vulcões e furacões repetiam os mestres e anciãos, alegrando nossa inocência e ignorância.

Engenharia de barraco

Uma das coisas mais surpreendentes quando advém um temporal tamanho família é o fato de os frágeis barracos das favelas não terem sido varridos do mapa. Em tese, deveriam ser os primeiros a sofrer o efeito destrutivo de ventos de mais de 100 Km/h.

Alerta: tempo bom

Não passa dia sem que a meteorologia não emita um alerta de ventos fortes, chuvas diluvianas, granizo e tempestades de raio sobre o Estado. Chegamos ao ponto que seria melhor os institutos só mandarem alertas para quando o tempo for bom e sem ocorrências extremas.

Sonho de consumo

Se fosse feita uma pesquisa perguntando o que os gaúchos fariam caso caísse um dinheiro no céu, boa parte das respostas certamente seria que o desejo de consumo era dar um tempo ao Rio Grande do Sul e passar uma longa temporada em um estado mais seco.

Paralisia adulta

Conversas entre jornalistas veteranos são coincidentes: nunca vimos o Brasil numa situação igual, seja para qual área que se olhe. Tudo vai mal, da educação ao cenário político-constitucional. O Congresso exceções à parte poderia morar na caverna do senhor Ali Babá, e o governo recebeu uma flecha embebida em curare está paralisado.

Aos nossos leitores

Pedimos desculpas a todos os nossos leitores pelo atraso na entrega do Jornal do Comércio nesta quinta-feira. Sofremos, como todos os moradores da Capital e boa parte dos gaúchos, com os efeitos de um dos maiores temporais já ocorridos na cidade e no Estado. Em virtude da falta de energia, o JC só conseguiu concluir a rodagem da maior parte da edição, aquela que é voltada para a Região Metropolitana, por volta das 6h, provocando um prejuízo na distribuição. Lamentamos o fato, mas, diante das circunstâncias, pedimos a compreensão de nossos leitores.

Miúdas

  • SERIA pedir demais que o Aerodilma desse um rasante no Rio Grande do Sul? Ou a pilota sumiu?
  • HUMOR dos gaúchos oscila entre a depressão e a profunda depressão. Todos estamos macambúzios.
  • BONS tempos em que "chuva!" era apenas o brado de alerta de camelôs no Centro avisando a chegada dos fiscais.