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Internacional

- Publicada em 13 de Outubro de 2015 às 16:26

Investigação conclui que míssil russo abateu avião da Malaysian Airlines

Aeronave caiu em julho do ano passado; todas as 298 pessoas que estavam a bordo morreram

Aeronave caiu em julho do ano passado; todas as 298 pessoas que estavam a bordo morreram


EMMANUEL DUNAND/AFP/JC
A queda do voo MH17 da Malaysian Airlines no leste da Ucrânia em julho de 2014 foi provocada por um míssil BUK que atingiu o aparelho do lado esquerdo do cockpit, concluiu a investigação do Departamento de Segurança da Holanda. "O voo MH17 caiu em consequência da detonação de uma ogiva no exterior do avião, contra o lado esquerdo do cockpit", afirmou, em entrevista, o presidente do departamento, Tjibbe Joustra. "A ogiva corresponde ao tipo de mísseis instalados nos sistemas terra-ar BUK, do tipo 9N314M, de fabricação russa", acrescentou. No avião derrubado, viajavam 298 pessoas, das quais 193 eram holandesas. Havia ainda 27 australianos, 44 malaios, 12 indonésios, quatro belgas, quatro alemães, nove britânicos, três filipinos, um canadense e um neozelandês. Todos morreram.
A queda do voo MH17 da Malaysian Airlines no leste da Ucrânia em julho de 2014 foi provocada por um míssil BUK que atingiu o aparelho do lado esquerdo do cockpit, concluiu a investigação do Departamento de Segurança da Holanda. "O voo MH17 caiu em consequência da detonação de uma ogiva no exterior do avião, contra o lado esquerdo do cockpit", afirmou, em entrevista, o presidente do departamento, Tjibbe Joustra. "A ogiva corresponde ao tipo de mísseis instalados nos sistemas terra-ar BUK, do tipo 9N314M, de fabricação russa", acrescentou. No avião derrubado, viajavam 298 pessoas, das quais 193 eram holandesas. Havia ainda 27 australianos, 44 malaios, 12 indonésios, quatro belgas, quatro alemães, nove britânicos, três filipinos, um canadense e um neozelandês. Todos morreram.
Os investigadores divulgaram os resultados da investigação junto com uma reconstrução do avião derrubado. Peças originais foram recolhidas e reunidas na tentativa de remontar a aeronave e entender quais avarias ela sofreu antes de cair.
O trabalho não conseguiu determinar o local exato do lançamento do míssil, tendo identificado apenas uma área de 320 quilômetros quadrados no leste da Ucrânia, controlada pelos separatistas pró-russos. A investigação sobre a queda do voo da Malaysian Airlines, ocorrida em 17 de julho de 2014, concluiu também que, após a explosão, "a parte da frente do avião foi arrancada e o avião partiu-se no ar".
"Não se pode excluir (a hipótese de) que alguns ocupantes tenham permanecido conscientes por algum tempo durante o minuto a minuto e meio que durou a queda", embora seja "improvável" que tenham percebido o que estava acontecendo, concluíram os investigadores.
A explosão do míssil teve diferentes consequências para os ocupantes do avião, dependendo da proximidade do local de impacto. É certeza, por exemplo, que a explosão foi imediatamente fatal para as pessoas que estavam dentro da cabine. Os investigadores também analisaram os motivos pelas quais o avião sobrevoava uma zona de conflito e concluíram que "havia razões suficientes" para as autoridades ucranianas fecharem o espaço aéreo sobre a zona de conflito, como medida "de precaução".
Após a divulgação do relatório, Moscou afirmou que a investigação é parcial e política. "A Rússia está pronta para apresentar todos os dados que possui (...), porque acreditamos que a pesquisa, cujos resultados foram publicados hoje (ontem), tem um viés parcial", disse à mídia russa o vice-ministro das Relações Exteriores do país, Sergei Riabkov.
O diplomata afirmou ser lamentável que, apesar dos vários pedidos russos para que houvesse uma investigação imparcial, a equipa holandesa não levou em conta nenhuma informação fornecida pela Rússia. Conforme o vice-ministro, são evidentes as tentativas de apresentar conclusões parciais e, "em suma, de atingir um determinado objetivo político".
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