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Internacional

- Publicada em 30 de Setembro de 2015 às 15:29

Nicolás Maduro pede que o mundo fique atento às eleições parlamentares no país

Presidente proferiu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas

Presidente proferiu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas


JEWEL SAMAD/JC
Diante da possibilidade de perder a maioria no Legislativo pela primeira vez em 16 anos de chavismo, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, atentou para o que considera um "risco de violentar a vida política do país" nas eleições parlamentares de dezembro. Em discurso proferido na noite de terça-feira na Assembleia Geral da ONU, ele pediu "ao mundo que fique muito atento" e garantiu a lisura do processo eleitoral.
Diante da possibilidade de perder a maioria no Legislativo pela primeira vez em 16 anos de chavismo, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, atentou para o que considera um "risco de violentar a vida política do país" nas eleições parlamentares de dezembro. Em discurso proferido na noite de terça-feira na Assembleia Geral da ONU, ele pediu "ao mundo que fique muito atento" e garantiu a lisura do processo eleitoral.
"Tudo está preparado para que o sistema eleitoral venezuelano, que, de acordo com o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter, é o sistema eleitoral mais transparente e completo que ele conhece no mundo, permita que se expresse a vontade do nosso povo", discursou Maduro.
Em junho, sem alarde, o Centro Carter, respeitado organismo de monitoramento eleitoral, encerrou as atividades em Caracas, a despeito da pressão de opositores por uma supervisão independente para evitar fraudes em dezembro. O centro não deu explicações, mas fontes criticaram a pouca colaboração do governo venezuelano com suas atividades.
Maduro disse que a Venezuela demonstrará sua "vocação democrática e pacífica" nas eleições parlamentares. Governo e oposição vivem tensões que culminaram com a prisão do líder antichavista Leopoldo López, condenado a 13 anos e nove meses de prisão por supostamente incitar protestos violentos.
Em julho, Maduro havia descartado a presença de observadores internacionais no pleito. "Não o aceitaremos jamais", havia dito. Em setembro, o Conselho Nacional Eleitoral venezuelano anunciou a presença de representantes da Unasul, bloco político sul-americano, na votação o que não contentou os oposicionistas do país.
Na ONU, o presidente venezuelano também citou a crise na fronteira com a Colômbia, gerada após a deportação de cidadãos do país vizinho. Segundo Maduro, uma operação "pretende fomentar conflitos nas fronteiras".
"Com o presidente Juan Manuel Santos definimos um caminho para afastar as provocações, as ameaças e os ataques paramilitares e de narcotraficantes contra a Venezuela, e estamos fazendo isso", afirmou.
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