Com a internet e as infinitas possibilidades que os aparelhos celulares e tablets trazem, cresce o número de jornalistas independentes. Os profissionais da comunicação que se adaptam às tecnologias conseguem conquistar clientes e oferecer uma gama de soluções de conteúdos, que vai da concepção de um texto até produção e edição de vídeos que podem alavancar uma marca.

Cláudia Aragón já é experiente no assunto. Ela se tornou referência em empreendedorismo na Comunicação ao lançar o projeto Porto Alegre Quem Diria, em 2012, publicação que, justamente, destaca ideias empreendedoras da cidade. Seu programa de rádio na Band FM ficou no ar durante cinco anos, e foi outra iniciativa pensada como um negócio. Cláudia é quem tratou o uso do espaço comercialmente e levou seus próprios patrocinadores. Atualmente, a atração está fora da grade, pois a jornalista quer mudanças.

"Esse projeto foi muito intuitivo, jamais imaginei que chegaria onde chegou", revela a comunicadora, que já levou seus livretos ao Uruguai. A maturidade no mercado a motivou pensar em números. "Não vou mais despender 80% do meu tempo se não tiver investimento financeiro." Saiba mais:

>> Cláudia faz trabalhos sob encomenda. Recentemente, ela produziu um conteúdo sobre a Zona Sul para aplicativos.

>> "Os últimos dois anos têm sido complicados, mas eu acho que se consegue ter clientes. Em vez de grandes trabalhos, vários menores."

>> Não é barato ter um programa independente na rádio. Se o espaço custa R$ 10 mil para o patrocinador, por exemplo, a emissora fica com R$ 8 mil.

>> A Quem Diria tem plano de negócios e é um produto. "Não quer dizer que porque vendo esse produto, vou ter menos credibilidade. Ao contrário."