Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 29 de Setembro de 2015 às 19:58

CPMF é plano A, B, C e D, afirma Nelson Barbosa

Barbosa participou de audiência da Comissão Mista de Orçamento

Barbosa participou de audiência da Comissão Mista de Orçamento


JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO/JC
Em audiência na Comissão Mista de Orçamento ontem, o ministro Nelson Barbosa disse que o governo pretende encaminhar ao Congresso, até o final do ano, novas propostas de ajuste às regras da Previdência, mas que, no curto prazo, conta com a CPMF para equilibras as contas do INSS. "Mantemos a proposta (da CPMF) como plano A, B, C e D", afirmou o ministro.
Em audiência na Comissão Mista de Orçamento ontem, o ministro Nelson Barbosa disse que o governo pretende encaminhar ao Congresso, até o final do ano, novas propostas de ajuste às regras da Previdência, mas que, no curto prazo, conta com a CPMF para equilibras as contas do INSS. "Mantemos a proposta (da CPMF) como plano A, B, C e D", afirmou o ministro.
Questionado sobre o porquê de o governo ter encaminhado ao Congresso uma proposta para o Orçamento de 2016 com previsão de déficit e só depois ter apresentado medidas adicionais de corte de despesas e aumento de receitas, incluindo a CPMF, o ministro disse que, em um primeiro momento, não havia consenso em torno de detalhes da proposta do tributo.
O projeto orçamentário deficitário, segundo ele, era coerente com o cenário vigente no momento, mas as propostas de ajuste encaminhadas pelo governo podem reverter o quadro. "Ninguém está confortável com o déficit, ninguém está confortável em ter sua nota de crédito rebaixada, estamos trabalhando um dia sim, e o outro também."
O ministro acrescentou que dificilmente haverá consenso em torno da questão previdenciária no fórum criado pelo governo para discutir o assunto, mas que é preciso avançar nessa agenda, ainda que mudanças nas regras não tenham impacto significativo no curto prazo.
Barbosa disse esperar que a economia comece a se recuperar a partir de 2016, e que a preocupação no momento é criar as bases para isso. "Os desafios que nós temos pela frente são grandes, mas são superáveis."
Sobre a votação no Congresso, prevista para hoje, de vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos aprovados pelos parlamentares que geram elevação de gastos, Barbosa disse esperar que eles sejam mantidos. "Apresentamos todos os argumentos e, neste momento, é muito importante que a gente aprove medidas na direção certa, isso implica manter os vetos que a presidente fez."
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO