Sócias apostam na novidade de duas rodas, que recebeu um investimento de cerca de R$ 10 mil, para incrementar os negócios

Consuela's traz conceito gourmet de food bike


Sócias apostam na novidade de duas rodas, que recebeu um investimento de cerca de R$ 10 mil, para incrementar os negócios

Bibiana Loureiro, 22 anos, junto com a tia Anamaria Rangel, 56, traz a Porto Alegre o conceito gourmet de food bike. As duas são sócias da Consuela's Brownies, e apostam na novidade de duas rodas, que recebeu um investimento de cerca de R$ 10 mil, para incrementar os negócios.
Bibiana Loureiro, 22 anos, junto com a tia Anamaria Rangel, 56, traz a Porto Alegre o conceito gourmet de food bike. As duas são sócias da Consuela's Brownies, e apostam na novidade de duas rodas, que recebeu um investimento de cerca de R$ 10 mil, para incrementar os negócios.
A história da Consuela's começou em 2013, quando Bibiana, que é estudante de Direito, queria fazer um semestre da faculdade na Espanha. Os pais disseram que só aprovariam a decisão se ela conseguisse se manter no país.
Foi quando ela lembrou da receita de brownies da mãe de uma amiga. Começou a cozinhar e, com a produção, juntou o dinheiro que faltava para embarcar à Europa.
Nos oito meses que ficou em Madri, foram os brownies que pagaram as contas de Bibiana. Ao preço de ? 0,50 a unidade, a jovem vendia cerca de 100 brownies por dia no Parque do Retiro. "Eu atacava as pessoas e oferecia", conta ela, que passou 15 dias na Itália e dois meses em Portugal só com os lucros da iniciativa.
De volta ao Brasil, em 2014, e após ter uma queimadura de segundo grau usando o forno de casa, resolveu profissionalizar a Consuela's. A tia, Anamaria, já tinha uma loja na Ceasa e ofereceu o espaço.
Hoje, a capacidade de produção é de 1000 brownies a cada meia hora, e eles são vendidos por um valor que varia entre R$ 6,00 e R$ 7,00 na bike. "Em casa, nesse tempo, eu só conseguia fazer 30 unidades", lembra. A instalação conta com forno e batedeiras industriais.
Para se diferenciar da concorrência, as empreendedoras resolveram criar uma forma de levar as delícias até os clientes. O valor para montar um food truck, que fica em torno de R$ 200 mil, estava fora dos planos. Decidiram, então, apostar na food bike, uma moda que já pegou na Europa e em algumas cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro.
A dupla comprou a estrutura da bicicleta na capital paulista, mas a adaptou em Porto Alegre. A intenção é poder estacioná-la em parques e praças da cidade, mas ainda não há legislação para isso. Por enquanto, a bicicleta participa de festivais de food trucks e eventos. Por ser pesada, a magrela precisa de um reboque ou caminhão para o transporte.
Anamaria opina que as duas deram apenas o pontapé inicial no Estado. "Acredito que agora surgirão pilhas de food bikes, o que é legal, pois formaremos um grupo", prevê. Por causa de suas ideias, Bibiana ? que teve de aprender a pedalar devido ao projeto ? está concorrendo ao Prêmio Sebrae Mulher de Negócios.

O que você deve saber

- A autorização para vender produtos em uma food bike em Porto Alegre deve ser solicitada na Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic)
- Para participar de festivais de food truck, é necessário entrar em contato com as produtoras dos eventos e, normalmente, é cobrada uma taxa